Maior otimismo na indústria da construção civil

O mercado da construção civil, assim como demais segmentos da economia, vem enfrentando uma grande turbulência nos últimos anos, o que gerou pessimismo no setor. Mas, pesquisa recente divulgada pela CNI observa que a concretização das expectativas pode trazer um pouco de alívio ao setor. A desorganização econômica, de modo especial, das contas públicas, fez com que fossem criados panoramas falsos e insustentáveis. Como empreendedores, precisamos tirar lições do ocorrido, preferimos ver as dificuldades encontradas como aprendizagem e não como perda.

O índice de expectativas sobre o nível de atividade divulgado pela CNI no último dia 24 subiu de 37,7 pontos em janeiro de 2016 para 47,4 pontos no mês passado. No mesmo período, o indicador de expectativa de número de empregados aumentou de 37 para 45,7 pontos e o de novos empreendimentos e serviços passou de 37,1 para 46,6 pontos.

Fazendo uma analogia, tivemos um período de nevoeiro forte. A falta de visibilidade foi cruel e, com isso, a desaceleração não só foi prudente, como totalmente necessária. Com o caminho à frente incerto, o planejamento inexistiu ou precisou ser alterado por várias vezes ao longo do trajeto. Dirigimos nas escuras.

Apesar da freada brusca, acreditamos já ter entrado em um novo momento, uma reestruturação econômica necessária parece já estar acontecendo.

Os lançamentos da construção civil já são mais discretos, ou melhor, estão querendo retornar a normalidade. Diante do cenário tão tumultuado, optamos por desacelerar e aproveitar o tempo para estudar e readequar procedimentos internos, como também o mercado como um todo; aproveitamos o tempo para aprender.

Na região que atuamos, ou seja, na Grande Florianópolis, existe mais um desafio a ser encarado, que é a chegada do novo Plano Diretor mais restritivo, o que faz com que o custo da cota de terreno sobre a unidade construída custe muito mais caro, e, com isso, o impacto ainda não sentido pelo consumidor final, seja sentido daqui para frente. A classe empresarial vem trabalhando junto ao poder público para que correções necessárias ao NPD sejam realizadas, tornando-o sustentável.

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