Dia Mundial de Combate do Fumo

A Koerich Imóveis realizou palestra de conscientização sobre o tabagismo na primeira quinzena de Maio para seus colaboradores e, pela primeira vez, podemos perceber o impacto negativo que o cigarro causa na vida das pessoas. A presença dos integrantes da Associação Câncer de Boca e Garganta – ACBG Brasil – e a palestra da fonoaudióloga do Cepon e diretora da associação, Elisa Vieira, gerou curiosidade e muita atenção de todos os presentes.

Além dos depoimentos emocionantes, todos falaram muito sobre a única solução para não ter câncer: PARAR DE FUMAR! Hoje é o dia de combate ao fumo e qualquer fumante sabe que abandonar o cigarro é a medida fundamental para melhorar a sua qualidade de vida e viver mais. Mas essa é uma missão desafiadora para a maior parte dos tabagistas. Uma pesquisa da Unifesp mostrou que nove em cada dez fumantes gostariam de largar o cigarro, sendo que e a maioria (63%) já tentou fazê-lo, sem sucesso. Atualmente, 15,6% dos brasileiros com mais de 14 anos são fumantes. Todos os integrantes da ACBG Brasil foram fumantes em algum momento da vida e tiveram a doença após alguns anos depois de parar de fumar.

O que faz da nicotina uma substância tão poderosa é sua capacidade de ativar regiões do cérebro ligadas ao prazer. O composto consegue se ligar a doze receptores cerebrais – a maioria deles em uma área chamada tegmental ventral, responsável por fornecer a sensação de prazer. Quando uma pessoa fuma, o circuito cerebral dessa região é acionado, provocando sensação de bem-estar.

Essa área do cérebro também pode ser ativada quando comemos um alimento apetitoso ou vivenciamos um momento alegre. Fumantes, porém, dependem da nicotina para acionar a região. O tabagista vira refém do prazer de fumar, pois ele identifica o ato como o que há de mais prazeroso na vida.

Listamos algumas atividades para que o você pare de fumar:

Desassocie o cigarro do prazer

O fumante associa o cigarro a momentos de prazer, como a pausa no trabalho e a cerveja no bar com os amigos. Para quebrar esse padrão, a hora de fumar deve deixar de ser agradável.

Distrair-se

A abstinência do cigarro se manifesta por meio do que os médicos chamam de fissura, episódios que duram de dois a três minutos em que parece ser impossível continuar sem fumar. Nesse momento, é preciso se distrair: tomar água, chupar uma bala (manter a boca ocupada ajuda), dar uma volta e pensar que essa fissura só dura minutos.

Evite álcool e cafeína

Ingerir álcool desencadeia uma série de processos químicos que aumentam a vontade de fumar. Se você sente desejo de fumar ao ver outros fumantes, é melhor evitar o álcool e as áreas abertas de bares e restaurantes, onde o cigarro é permitido. O mesmo acontece com o café: durante o tratamento, é recomendável trocar a bebida pura pela versão com leite, e diminuir a quantidade.

Contar com o apoio dos familiares e amigos

Anunciar a decisão de parar de fumar para as pessoas próximas costuma ajudar. Primeiro, porque reforça o compromisso consigo próprio. Segundo, pelas palavras de incentivo. Mas as pessoas devem estar preparadas para dar apoio. Se você sabe que elas vão desestimular a decisão, é melhor não contar.

Fazer tratamento médico

Tabagismo não é um hábito, é uma doença, e precisa ser tratado como tal. Parar de fumar por conta própria pode ser difícil por causa dos sintomas ligados à abstinência da nicotina. O tratamento feito com medicamentos que atuam nos receptores de nicotina ou nos neurotransmissores estimulados pela substância, como a dopamina, ajuda a atenuar os sintomas.

A vida está nos detalhes.

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