Uma parceria de sucesso

“Esse projeto é ótimo. Vocês estão tirando crianças das ruas, das drogas, de perderem-se na violência” A frase é do médico aposentado Armando Mâncio de Camargo, uma pessoa que dedica seu tempo a cuidar de Leonardo, 14 anos, apadrinhando e se responsabilizando pelo menino. Leonardo é um garoto tímido, amável e um dos alunos do projeto social Gracie Barra. E a frase, usada para elogiar a Koerich Imóveis que patrocina o projeto, é uma frase de todos, uma honra para a empresa e um mérito de reconhecimento aos envolvidos.

Em uma recente visita ao projeto, localizado no bairro Córrego Grande, a equipe do Mundo Melhor Koerich Imóveis pode conhecer as crianças e adolescentes, e saber dos pais, tios e padrinhos que acompanham as crianças o que vem mudando na vida de cada um. E para nossa alegria, encontramos pessoas dedicadas, comprometidas com a formação dos jovens e descobrimos em cada conversa o esforço na construção de uma sociedade livre da violência.

A Valdete Maria Pereira é mãe do Vinícius, 16 anos, uma das grandes promessas do Jiu-Jitsu da escola e não esconde a alegria rasgando-se em elogios ao filho. “O Vinícios é um menino tranquilo, esta sempre estudando e tira boas notas”, comenta. E reforça a importância que o projeto social tem "A violência esta muito presente no dia a dia do Vinícius, da comunidade que vivemos. Porém, como ele está no projeto, ele não sai à noite em baladas, acorda cedo, tem uma boa alimentação e não se envolve em brigas. Só temos que agradecer", completou.

E como a igualdade prevalece, o projeto atende meninos e meninas. A adolescente Natália pressionou tanto a família para fazer as aulas e conquistou seu espaço. Aluna dedicada as aulas e a escola, a tia Léa Santos comenta o preconceito e como estão após um ano e quatro meses de projeto “Eu era muito preconceituosa e não deixava a Natália participar de jeito nenhum. Acreditava que era esporte para meninos, não para ela. Mas agora, sinto como ela mudou o comportamento, principalmente porque ela era uma menina muito ansiosa. Até as crises de sonambulismo melhoraram”, ressalta.

O responsável por toda a ideia e desenvolvimento do projeto, Luiz Saldanha aposta nas crianças e adolescentes e sabe que mais que a prática de um esporte, o Jui-Jitsu forma cidadãos e futuros profissionais. "Muitas são as crianças que continuam no projeto depois de um ano ou um período escolar e, assim como o Vinícius, que hoje já ajuda como durante as aulas, outros alunos aqui tem condições de competir e seguir uma carreira com o esporte", complementa.

Compartilhe esta publicação